Entrevista realizada por : Bárbara Montelli , Pauline Pedrotti , Priscila Martinelli
Vera Regina Pellin é uma Produtora Cultural de Artes Visuais desde 1986 e atualmente ocupa o cargo de vice-presidente da Associação de Artistas Plásticos Francisco Lisboa - Chico Lisboa, que nesse ano faz 70 anos e Vera diz estar organizando diversas atividades que logo serão divulgadas para comemorar a data.
A entrevista transcrita a seguir foi realizada na tarde de 02 de julho de 2008, na sala onde funciona a Dígrapho, empresa de Design e Produção Cultural, onde Vera é Diretora.
Grupo: Vera Pellin, muito obrigada por nos receber e aceitar conceder esta entrevista. Como explicamos em contato anterior, somos um grupo de estudantes do primeiro semestre do Instituto de Artes da UFRGS e estamos realizando um trabalho proposto pelo Professor Alexandre Santos, para a disciplina Fundamentos da Arte, onde cada pequeno grupo ficou responsável por entrevista um profissional ligado às Artes Visuais, onde nós ficamos responsáveis pela entrevista com um Produtor Cultural da área.Para iniciar a nossa conversa, você poderia falar um pouco sobre a sua formação, o seu currículo?
Vera: Certo. Sou formada pelo curso de Graduação em Artes Plásticas, pelo Instituto de Artes da UFRGS no ano de 1973 e em 1982 concluí o Curso de Pós - Graduação e Especialização em Artes Plásticas, Suportes Científicos e Práxis pela PUCRS. Também fiz a licenciatura e na minha formação como professora eu dei aula no Israelita, e lá fiz muitos alunos artistas e gostei muito disso. Na época a direção “me puxou muito as orelhas” porque os alunos, em vez de fazer medicina, iam para as Artes Plásticas. E uma delas logo será professora de vocês, é uma professora da IA, foi minha aluna. A minha formação, então, foi na área de Artes Visuais com ênfase na gravura, na parte gráfica que eu sempre quis e é o que eu faço no estúdio, design gráfico. Na área de produção eu já organizei diversos eventos, eu sempre tive esse lado de produtora na minha vida. Não existia essa profissão na época que me formei. Quando eu era muito jovem a gente organizava atividades culturais, não existia a palavra “produtor cultural”, não existia a palavra “curadora”, são palavras todas novas. Na época eu sempre fiz, sempre organizei, inclusive o Festival de Arte da Cidade de Porto Alegre é um evento que eu realizei primeiro, que criei e assim tantos outros que tem na cidade. Dei aula no Atelier Livre e lá dentro a gente tinha que fazer de tudo, tinha que dar aula, tinha que organizar os eventos, as atividades. E, dentre os professores, a que gostava mais de organizar as atividades extras era eu. Dali que eu peguei, então, a produção. A minha formação de produtora cultural é autodidata nessa parte. Eu organizei muitas exposições, muitas atividades. Depois de aposentada eu montei esse estúdio onde eu trabalho na parte gráfica, faço catálogos de artistas, livros de artistas e faço também a produção, faço desde o projeto. Um exemplo é um projeto para o Centro Cultural do Banco do Brasil: eu organizo todo o projeto, envio e, se ele é aprovado, eu faço a produção, faço a organização e quando o projeto tem parte gráfica eu também faço.
Grupo: E você trabalha sozinha?
Vera: Eu e a Malu Rocha. Outra professora do Ateliê Livre.
Grupo: E como você descobriu a arte em sua vida, qual foi seu primeiro contato ou o que fez você querer esta profissão?
Vera: Sempre gostei de desenho, tinha facilidade e sempre gostei dessa expressão da arte. Na adolescência tinha muita dúvida entre ser atriz ou artista plástica. E, naquela época, “60 e poucos”, o mercado de arte tanto para ator quanto para artistas plásticos era zero. Porto Alegre era um caos. Então, era muito difícil viver de arte, conseguir alguma coisa - ainda é -, mas qualquer profissão é difícil hoje em dia, essas profissões dão muito mais possibilidade de conseguir trabalho do que engenheiro, arquiteto, psicólogo. Eu vejo pelas minhas filhas. Mas eu acho que o que me levou mesmo a fazer Artes Plásticas foi o incentivo de uma professora que elogiava muito meus desenhos
Grupo: E você chegou a pensar em ser artista?
Vera: Nunca quis ser artista. No meu caso, naquela época ser artista significava, na minha cabeça, sair de Porto Alegre, tinha que morar em São Paulo ou Rio.Aqui não tinham galerias, estava tudo muito no começo. Não existia mercado de arte, ia viver do quê? Não queria ser sustentada por pai ou por marido. Então eu procurei esse caminho e como eu gostava de desenhar eu procurei a parte gráfica, de design, que na época era por serigrafia. Foi então que fiz a Licenciatura porque pensava “Ser professora de arte é bom”, eu ia ter um diploma, porque ser artista não era diploma. Mas também nunca quis a carreira acadêmica,não queria viver dentro da universidade. Assim comecei a dar aula em escola e fiz o concurso para a prefeitura. Comecei a dar aula no Atelier Livre porque o meu perfil é mais alternativo. Eu queria uma profissão que eu tivesse uma autonomia financeira, como artista eu sentia que só iria gastar e eu queria ganhar dinheiro.
Grupo: E qual são as atividades exercidas pelo Produtor Cultural?
Vera: O produtor tem que ter um projeto para tudo, o projeto tem que estar escrito, justificado, embasado, com orçamento, com a equipe que vai organizar, que vai executar esse projeto. Todo projeto tem que ter recursos, dinheiro. Tendo dinheiro tem que ter a aprovação do local. Então são todas estas coisas que se deve ter. Ter o projeto, ter a idéia, ter o dinheiro e ter o local. O produtor pode fazer ele mesmo fazer o projeto, ter a idéia, pode ser só o organizador do projeto ou só o executor também, vai estar produzindo.
Grupo: Os artistas contratam um produtor para idealizar seus projetos?
Vera: Até podem, mas comigo é diferente. Em geral sou eu quem tem as idéias e eu que convido os artistas, são raras as exceções. O artista sempre quer fazer um projeto. O Eduardo Vieira da Cunha me procurou, ele disse “Verinha – ele me chama assim – eu quero fazer uma exposição em Porto Alegre, São Paulo e Rio e eu queria que tu produzisses para mim, que organizasse”. Então a gente sentou, começou a trabalhar juntos, um ano e meio de trabalho bolando o projeto, como seria, encaminhando para as leis de incentivo, depois o Eduardo foi atrás do patrocinador – foi ele que fez a captação – então nós fizemos à execução. Quase 2 anos. No final valeu a pena porque, além das exposições que foram organizadas, que também sou eu que faço, esse livro que é uma das coisas que eu mais gosto de fazer, a parte gráfica, é assim que eu me expresso plasticamente. Então este livro é o que ficou do projeto, as exposições têm o registro fotográfico mas o livro é um objeto, então para o Eduardo foi muito importante.
Grupo: E como se dá o contato entre produtores, artistas, instituições, recursos?
Vera: Não tem contato. Funciona tipo um concurso, selecionado. O Produtor Cultural hoje, para realizar um trabalho, tem que escrever o projeto, encaminha este projeto primeiro para as Leis Federais, Estaduais, Municipais, depois busca o patrocínio, o financiador do projeto e depois busca as instituições, museus. Se você tem tudo, mas nenhum lugar deixa tu expor, não tem mais projeto.
Grupo: E como é o retorno financeiro do produtor?
Vera: O retorno financeiro acontece a qualquer momento, quando tu coloca teu cachê, depende de ti. Não tem um mercado específico. Tem é a tua qualificação, o teu currículo, isso que vai te dar o teu crédito. Eu posso cobrar R$ 4mil para fazer um projeto, tem gente que cobra R$ 20mil. E a concorrência é muito desleal, tem uma “gurizada” começando que entra e acaba com o teu trabalho de 30 anos. Tu já tens um preço do teu trabalho, quem contrata não sabe o quanto é bem feito em todos os sentidos, é tudo cuidado minuciosamente. É tu que tem que te valorizar, através daquilo que tu fez, que tu construiu na tua carreira a vida inteira.
Grupo: Pois então, agora existem até cursos voltados para Produção Cultural. Mas, como você disse, há alguns anos, não existia essa atividade específica. Você acha que o trabalho sobre a Produção Cultural surgiu de uma carência na área?
Vera: Não. É um espaço que tem de trabalho, que é a produção. É como teatro, tem quem simplesmente seja ator e tem quem seja ator, diretor, produtor e também organizador de toda a produção teatral, que faz além. Pode-se fazer várias coisas como artista, não só ser artista. Pode produzir a tua própria exposição, pode dar aulas, pode se designer de uma fábrica, móveis, carro. É
muito amplo.
Grupo: Vera, geralmente os artistas das Artes Visuais, Música e Teatro constroem seu conhecimento com base em artistas-referências ou situações que admiram ou consideram importante para tal. Na área da Produção, existe algum nome, algum produtor que você utilize como referência para o seu trabalho?
Vera: Não, eu acho que não. Eu acho que a gente pega é experiência mesmo, é o fazer. Quando tu queres ser o produtor, tu vais num grande evento e não olha só o quadro que está pendurado na parede. Já olha como que está pendurado, como que está a iluminação, quem está atendendo e se está atendendo bem, que cor que tem naquela parede. Tu vai te aperfeiçoando. Eu lembro que, quando eu era jovem, eu ia a São Paulo e Rio eu via que tinha uma qualidade diferente de Porto Alegre, aqui colocavam um prego na parede, penduravam o quadro e era isso, de qualquer jeito, ninguém colocava texto na parede. Quando ia a São Paulo tinha um texto, tinha uma etiqueta. É assim, a gente vai aprimorando. Não tem um produtor específico, não existe uma grife, isso de “fulano é o melhor”. São várias ações que aconteceram, que foram organizando. E eu acho que o que favoreceu mais para que as coisas ficassem melhor produzidas é o computador, as mídias. Então tudo foi evoluindo, não foi só o produtor que inventou, é a tecnologia, o avanço em todos os sentidos.
Grupo: Vera, como sua profissão é relativamente nova, como funciona a questão da estabilidade profissional: você exerce um trabalho completamente independente, onde você trabalha de acordo com o seu ritmo, de demanda de trabalhos, ou existe a possibilidade de ser um funcionário exclusivo, empregado por uma instituição?
Vera: Pode ser empregado sim, tem muitas firmas grandes que trabalham com produtores de artes. Ou tu és empregado de uma empresa ou tu é independente. Não sei se você conhece o Fábio Coutinho.
Grupo: Sim, ele trabalhou na produção da 6ªBienal.
Vera: Então, ele é Produtor do Museu do Iberê Camargo agora. Trabalha empregado por eles.
Grupo: Comparando com o tempo que você disse que o reconhecimento da atividade de produção cultural na cidade era quase nula, hoje em dia Porto Alegre chegou a um ponto bom para esse ramo ou ainda tem necessidades?
Vera: Eu acho que tem, Porto Alegre é uma cidade bastante limitada, tem características provincianas e cosmopolitas, ou seja, de cidade pequena e de cidade grande. Desse jeito a gente tem benefícios e não também. Nesse caso o mercado é pequeno, não acolhe todo mundo. São poucos colecionadores, consumidores. Tem um limite, não é como São Paulo que o desenvolvimento da arte é muito maior.
Em seguida, Vera Pellin nos mostrou alguns folders e postais de seus projetos gráficos e de produção cultural. Como havia esquecido de nossa visita e havia marcado uma reunião logo em seguida, encerramos a entrevista e Vera disse que nos mandaria seu currículo para podermos complementar as informações, que segue em anexo junto às imagens e currículo de sua Produtora Cultural Dígrapho.
ANEXO 2. CURRÍCULO DE VERA PELLIN
VERA REGINA PELLIN
Rua Padre Réus,1477 - Tristeza - CEP 91 920 000 - Porto Alegre - RS /Brasil
Fone: 51 - 32423624 / 9952 6192
e-mail: verapd@terra.com.br
FORMAÇÃO
• Curso de Graduação em Artes Plásticas - Instituto de Artes, UFRGS, 1973.
• Curso de Pós - Graduação Especialização em Artes Plásticas, Suportes Científicos e Práxis - PUC/RS, 1982.
ATIVIDADES DOCENTES
• Professora do curso de Artes Gráficas e Plásticas - Colégio Israelita de Porto Alegre, 1976 a 1990.
• Professora de Artes Plásticas - Atelier Livre - SEC/PMPA, 1985 a 2002.
PRINCIPAIS PROJETOS
•Vasco Prado 80 anos - Produção e coordenação, Usina do Gasômetro, Porto Alegre, RS, 1994.
• Iberê Camargo Mestre Moderno - Produção e coordenação, Centro Cultural Banco do Brasil - Rio de Janeiro, e Usina do Gasômetro, Porto Alegre, RS, 1994
•Vasco Prado 80 anos - Produção e coordenação, Usina do Gasômetro, Porto Alegre, RS, 1994.
• Nus femininos – Exposição Xico Stockinger – Produção e coordenação, Centro Cultural banco do Brasil, Rio de Janeiro; Centro Cultural Recoleta, Buenos Aires, Argentina; Paço Municipal e Parcão, Porto Alegre, RS, 1996
• Gonzalo Mezza, Cyberpintura e Cybergravuras - Museu de Artes do Rio Grande do Sul - MARGS, Porto Alegre, 1998
• Thereza Miranda, Paisagens, Usina do Gasômetro, Porto Alegre, 1999
• Stockinger,80 anos, Museu de Artes do Rio Grande do Sul - MARGS, Usina do Gasômetro, e Centro Municipal de Cultura, Porto Alegre, RS, 1999
• Scliar Pinturas e Gravuras - Produção e coordenação, Usina do Gasômetro, Porto Alegre, 1998
• Eduardo Vieira da Cunha – Produção e coordenação, Museu de Artes do Rio Grande do Sul – MARGS, Porto Alegre; MuBE – São Paulo; Galeria Lana Botelho, Rio de Janeiro, 2003
• Exposição Carlos Vergara – Viajante - coordenação e execução dos projetos especiais: ciclo de palestras e debates e workshop nas Missões, Santander Cultural, Porto Alegre, RS. – 2003
• Carlos Carrion de Britto Velho - Produção e coordenação, Museu de Artes do Rio Grande do Sul – MARGS, Porto Alegre, 2004.
• Exposição Ado Malagolli – coordenação da exposição, Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS - 2004.
• Festival de Arte Cidade de Porto Alegre - Atelier Livre -.Produção e coordenação de diversas edições, Porto Alegre, RS, 1998 a 2000.
• Exposição Zetti Neuhauns – coordenação e execução do projeto, Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS – 2005
• Projeto Percurso – coordenação, execução exposição,catálogo, palestras, Santander Cultural e Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS – 2006
• As Cidades Imaginadas de Erico Verissimo – coordenação, execução exposição,catálogo, palestras, Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS e Arquivo Nacional – Rio de Janeiro – RJ – 2007
• Cartophilia – uma história de amor– coordenação, execução exposição,catálogo Centro Cultural Caixa – Galeria PicolaI – DF – Brasília- 2008
OUTRAS ATIVIDADES
• Supervisora Técnica da Área Cultural - do Centro Comunitário Bairro Ipiranga, Centro de Estudos de Lazer – PUCRS, Divisão de Cultura PMPA, convênio CELAR/PUC, 1974 a 1977.
• Diretora do Centro Comunitário Bairro Ipiranga - Divisão de Cultura, PMPA, 1977.
• Chefe do Setor de Mostras e Exposicões, SMC/PMPA, 1988.
• Diretora do Atelier Livre de Porto Alegre, SMC/PMPA, 1989 a 1993.
• Chefe do Setor de Mostras e Exposições, SMC/PMPA, 1994 a 1995.
• Coordenadora de Artes Plásticas, SMC/PMPA, 1995 a 1996.
• Chefe do Setor do Acervo Artístico, Pinacotecas Municipais - SMC/PMPA, de1996 a 2002.
• Membro da Diretoria Executiva da I e II Bienal de Artes Visuais do Mercosul, de1997 a 2002.
• Membro da Diretoria de Planejamento Estratégico da Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul, de 2002 a 2005.
• Membro da diretoria da Associação de Artistas Plásticos Francisco Lisboa - Chico Lisboa desde 2004, atualmente ocupa o cargo de vice-presidente.
• Produtora Cultural desde 1986.
• Diretora da Digrapho – design e produção cultural.
ANEXO 3. CURRÍCULO DÍGRAPHO
Venâncio Aires 162 sala 204
Porto Alegre rs
Com atuação na área de produção, execução e coordenação de projetos culturais e design gráfico, a DIGRAPHO é uma empresa com referência no estado do Rio Grande do Sul, com atuação destacada na área de artes plásticas.
Principais projetos
• Cartophilia uma história de amor– coordenação, execução, exposição, catálogo, palestras, Galeria Picolli I – Caixa Cultural – Brasília, DF – 2008.
• As Cidades Imaginadas de Erico Verissimo – coordenação, execução exposição, catálogo, palestras, Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS e Arquivo Nacional – Rio de Janeiro – RJ – 2007.
• Exposição Ester Bianco O Azul de Quintana – cordenação e execução do projeto, Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS – 2006.
• Exposição Bina Monteiro – coordenação e execução do projeto, Centro Cultural Correios, Rio de Janeiro, RJ, 2005; Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, 2006.
• Exposição André Venzon – cordenação e execução do projeto, Centro Cultural Correios, Rio de Janeiro, RJ, 2005; Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006.
• Exposição Zetti Neuhauns – coordenação e execução do projeto, Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS – 2004
• Exposição Britto Velho – coordenação e execução do projeto, Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS - 2004.
• Exposição Ado Malagolli – coordenação da exposição, Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rs -2004.
• Exposição Eduardo Vieira da Cunha – coordenação e execução do projeto, Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS; Museu da Escultura Brasileira – MUB – São Paulo, SP; Galeria Lana Botelho, Rio de janeiro, RJ -2003.
• Exposição Gonzalo Mezza - coordenação e execução, Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS - 1998.
• Exposição Irineu Garcia - coordenação e execução do projeto, Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS – 1999.
Principais projetos gráficos
• Catálogo - Cartophilia uma história de amor – Porto Alegre, RS – 2008.
• Catálogo - As Cidades Imaginadas de Erico Verissimo – Porto Alegre, RS – 2007.
• Catálogo Ester Bianco O Azul de Quintana – Porto Alegre, RS – 2006.
• Revista Monalisa - Comitê do Rio dos Sinos, Novo hamburgo, RS, 2006
• Revista Plano da Bacia do Rio Pardo - Comitê do Rio Pardo, Governo de Estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS - 2005.
• Relatório Anual 2004 - do complexo hospitalar Santa Casa - Porto Alegre, RS - 2005.
• Zetti Neuhauns – Convite, banner e folder da exposição – Porto Alegre, RS - 2005.
• Relatório 2004 da Santa Casa de Misericórdia, Porto Alegre, RS - 2005.
• Plano da Bacia do Rio Pardo - Folder , Comitê do Rio Pardo, Sema, Fepam, Governo de Estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS - 2004.
• Carlos Carrion de Britto Velho – Catálogo, convite e folder da exposição, Porto Alegre, RS – 2004.
• Projeto de Simulação da Cobrança pelo Uso da água na Bacia Hidrográfica do Rio Santa Maria - Folder - Comitê Santa Maria, Sema, Fepam, Governo de Estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS -2004.
• Comitê do Lago Guaíba, caderno de informações 2 - relatório - Sema, Fepam, Governo de Estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS - 2004.
• Eduardo Vieira da Cunha – Catálogo, convite e folder da exposição, Porto Alegre, RS – 2003.
• Romaria das Águas - Porto Alegre, RS - 2003.
• X Semana da Água - ABES/RS, Porto Alegre, RS - 2003.
• Livro Semana da Água - 10 anos, ABES/RS, Porto Alegre, RS - 2003.
• Guia Federasul - Porto Alegre, RS -2002.
• Revista Programa Água na Escola, SUDENE – Governo Federal -2001.
• Revista Comitê Sinos - São Leopoldo - 2001/2002.
• Regimento Bacia Sinos - revista, Unisinos, Novo Hamburgo, RS - 2001.
• Livro Éticas - Prêmio Líderes e Vencedores - Federasul, Porto Alegre, RS,1999.
• Irineu Garcia - Catálogo da exposição, Porto Alegre, RS – 1999
• Gonzalo Mezza - Catálogo da exposição, Porto Alegre, RS - 1998.
• Tudo que nós queremos saber sobre água, e nunca tivemos a coragem de perguntar revista, Porto Alegre, RS – 1998.
• Atlas sócio-econômoco do estado do Rio Grande do Sul - Pró-Guaíba - Governo de Estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS -1998.
segunda-feira, 7 de julho de 2008
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